terça-feira, 20 de outubro de 2009


JORNAL O LIBERAL
Edição de 16 de outubro de 2009.
Para que serve a sustentabilidade?

Silvestre Gonçalez

Não vai demorar muito tempo à humanidade terá que mudar radicalmente a sua forma de encarar a natureza. O ritmo desenfreado em agredir o meio ambiente e explorar os recursos naturais colocará em breve a sua própria existência em perigo, caso não reveja urgentemente o seu conceito e a forma de encarar e interferir no meio ambiente. As alterações climáticas no mundo já estão nos afetando e nos assustando. As precauções devem ser tomadas urgentemente quanto à preservação, pois é questão de vida ou morte.

A mídia tem alertado frequentemente quanto à responsabilidade de todos em preservar o meio ambiente, mas muitos ainda não assimilaram esse conceito e continuam agredindo o planeta. Não será muito fácil mudar os costumes de alguns países, onde as pessoas valem mais pelo que elas possam consumir e pelo que elas têm do que pelos exemplos que elas podem dar quanto à preservação do meio em que vivem.

A terra não agüenta mais esse ritmo atual de consumo e da maneira como vivemos, explorando os recursos naturais sem consciência. Eu sei que as coisas não mudarão da noite para o dia, mas também não podemos mais esperar. Precisamos ter consciência da preservação e é importante que as crianças aprendam desde já cuidar do meio ambiente com sustentabilidade. O tema sustentabilidade está sendo debatido em todos os cantos do mundo, por se tratar de um assunto que afeta diretamente a vida do planeta e por conseqüência a continuidade da existência da espécie humana.

E o que é sustentabilidade? E pra que serve? Sustentabilidade é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações, ou seja, é o desenvolvimento sustentável que não esgota os recursos para o futuro.

Para que as coisas comecem a dar certo temos que ter algumas atitudes sustentáveis, tais como: reciclar os plásticos, embalagens, papéis e latas, não queimar lixo, economizar água, energia elétrica e outros combustíveis, não consumir produtos extraídos ou fabricados através de meios prejudiciais a natureza. Agindo assim criará em sua volta uma onda que influenciará outras pessoas a tomarem as mesmas medidas

É um sonho, mas ainda tenho uma esperança em ver uma melhora no planeta através das energias alternativas ou renováveis como as hidroelétricas, eólica, oceânica, solar, geotérmica e a biomassa, essas energias são obtidas de fontes naturais praticamente inesgotáveis. Porque o combustível fóssil, além de ser altamente poluente causa um grande impacto ambiental e um dia irá se esgotar.

O uso desenfreado desses produtos tem mudado substancialmente o meio ambiente causando um desequilíbrio como, degelo nos pólos, chuvas ácidas, mudanças climáticas, desequilíbrio térmico do planeta e envenenamento da natureza. O perigo está à porta, depende de cada um conscientizar-se da necessidade em cuidar do nosso “habitat”.

Silvestre Gonçalez – jornalista – Sumaré-SP

E-mail: silvestre@desktop.com.br

"Eu me movo" campanha da AACD,Teleton 2009"



"Às pessoas portadoras de deficiências, assiste o direito, inerente a todo a qualquer ser humano, de ser respeitado, sejam quais forem seus antecedentes, natureza e severidade de sua deficiência. Elas têm os mesmos direitos que os outros indivíduos da mesma idade, fato que implica desfrutar de vida decente, tão normal quanto possível".

O Teleton é o principal evento de arrecadação de fundos da AACD. Todos os anos, uma maratona de shows transmitida pela TV divulga o trabalho da entidade e arrecada doações de todo o Brasil.
Um grande número de artistas e apresentadores de várias emissoras se revezam na maratona, que em 2009 será realizada nos dias 23 e 24 de outubro.
Em 2008 o programa arrecadou R$ 18.955.948,00, superando a meta de R$ 18 milhões, graças à contribuição da solidária sociedade brasileira e de um empresariado cada vez mais engajado em cumprir sua missão social.

O primeiro Teleton realizado no Brasil aconteceu no dia 16 de maio de 1998, através de um pedido feito pela apresentadora Hebe Camargo ao dono do SBT, Sílvio Santos, que aceitou exibir a atração. A primeira edição foi um sucesso e contou com a presença de artistas de outras emissoras.
Já na América do Sul, o primeiro Teleton ocorreu no Chile, em 1978. A América Latina criou, com o objetivo de unificar o programa na região, a Organização Internacional dos Teletons, chamada ORITEL. No Brasil, ao longo da programação do Teleton 2009, são exibidos quadros e shows com artistas, casos de reabilitação e o trabalho da AACD.

O Teleton surgiu há 43 anos nos Estados Unidos, graças ao ator Jerry Lewis. Atualmente, ele acontece em mais de 20 países. A meta é ajudar pessoas que não possuem condições de bancar um tratamento digno.

Sobre AACD
A Associação de Assistência à Criança Deficiente, AACD, mantém um amplo serviço de atendimento médico, pedagógico e social, voltado principalmente às crianças e adolescentes, promovendo a reabilitação e reintegração social dessas pessoas. Hoje, 96% dos pacientes nada pagam por consultas e terapias. Cerca de cinco mil atendimentos por dia são realizados em suas oito unidades: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Osasco (SP), AACD Pernambuco, AACD Minas Gerais, AACD Rio Grande do Sul, AACD Rio de Janeiro, AACD Santa Catarina e São José do Rio Preto (SP).

A AACD precisa de recursos o ano todo para manter os atendimentos que já realiza e para acelerar as filas de espera da instituição, e você pode doar a qualquer momento para o Teleton.

MOVA-SE VOCÊ TAMBÉM. FAÇA SUA DOAÇÃO.
Participem: http://www.planetavoluntarios.com.br/nossas-acoes
Planeta Voluntários- A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Edição de quinta-feira, dia 01 de outubro de 2009

fonte: O Liberal


Acreditar é diferente de confiar

Silvestre Gonçalez


O fato de acreditar em alguma coisa ou em alguém não significa que confia. Mais de 90% da população brasileira acredita que existe um Deus supremo que é criador dos céus e da terra, mas quantos confiam nEle? Muitas pessoas que se casam acreditam que o casamento vai dar certo, mas quantos confiam? Os universitários acreditam que irão se formar na profissão que estão estudando, mas quantos confiam que terão êxito? Muitos candidatos nas próximas eleições acreditam que serão eleitos, mas quantos confiam que realmente vencerão? Acreditar não significa confiar. Você pode até acreditar, mas confiar é outra história.

Conta-se que certo homem visitando uma cidade aqui por perto, fez aos seus moradores um desafio. Ele disse que amarraria uma corda de aço no alto de um prédio a outro e iria andar por cima dela. Os moradores não acreditaram no que ele falou, disseram que só acreditariam se verdadeiramente vissem fazer tal façanha.

O homem então subiu ao prédio, amarrou as extremidades da corda nos dois prédios, pegou um bastão para melhor se equilibrar e atravessou de um lado para o outro e retornou ao ponto de partida. Uma senhora que estava assistindo aplaudia entusiasmada. Todos que foram assistir somente agora acreditavam no homem, porque viram a cena. Então o equilibrista desceu do prédio e chamou à senhora que estava vibrando com o ocorrido para subir com ele até o prédio, a senhora aceitou o convite, lá no alto do prédio o equilibrista fez a seguinte proposta para a mulher: você agora entra nesse carrinho de mão que eu vou passar com ele em cima da corda com você dentro. A mulher ficou com medo e não quis aceitar o desafio. O equilibrista perguntou a ela, ora você não viu que passei e voltei tranquilamente por cima da corda? A moradora disse que sim, que acreditava nele, mas não confiava em atravessar com ele dentro do carrinho de mão.

Você percebeu que acreditar é diferente de confiar? Confiar é entregar algo de valor nas mãos de alguém e não duvidar em hipótese alguma. A confiança possibilita nos entregar enquanto que a desconfiança nos coloca em guarda.

Seguindo esse raciocínio, será que a gente consegue confiar plenamente em Deus, entregando-se totalmente a Ele em total dependência sem reservas?